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Palmeiras e Bahia com o Golaço e a Polêmica

Palmeiras e Bahia

No vasto campo das paixões que o futebol desperta, há espaço para a epopeia, a tragédia e, vez ou outra, para a controvérsia. Assim se desenrolou o episódio que marcou o embate entre Palmeiras e Bahia, na noite quente da 34ª rodada do Brasileirão. Raphael Veiga, maestro das bolas paradas, orquestrou o empate do Verdão com uma cobrança de falta que pareceu rasgar o destino e a rede.

Mas, como em toda boa história, há vozes dissonantes. Paulo Caravina, árbitro aposentado e agora cronista das regras, sentenciou que o gol deveria ter sido anulado. Sob a pena certeira de um especialista, Caravina argumenta que dois alviverdes estavam demasiadamente próximos da bola na cobrança, contrariando as liturgias do regulamento. Um lance que, à primeira vista, escapou à vigilância do árbitro de campo e do implacável VAR, que, segundo ele, sequer poderia interferir em tal situação.

O Palmeiras, por fim, saiu vitorioso por 2 a 1, mas o lance permanece como uma sombra a pairar sobre a vitória. Não será o primeiro, tampouco o último momento em que a regra e a interpretação se entrelaçam em dança indecifrável, deixando ao torcedor a tarefa de decidir se o gol foi arte ou desacato.

O Rigor da regra e o fervor da torcida: a polêmica na Fonte Nova

O jogo, de narrativa frenética e emoções à flor da pele, viu o Bahia sair na frente com Luciano Rodríguez, que, como flecha certeira, estufou as redes adversárias. Contudo, o Palmeiras, valendo-se de sua costumeira resiliência, traçou sua reviravolta: primeiro com o brilhantismo de Raphael Veiga em uma cobrança de falta magistral, depois com Flaco López selando o triunfo nos instantes derradeiros.

Mas, se o futebol é feito de glória, também é palco de debates, e foi sobre o gol de Veiga que recaiu a análise implacável do especialista Paulo Caravina. Em sua avaliação, dois jogadores do Palmeiras, posicionados a menos de um metro da barreira no momento do chute, infringiram uma regra pouco lembrada, mas crucial para a lisura da partida. “Era lance para tiro livre indireto, pois o jogo nem deveria ter sido reiniciado com a presença deles ali”, ponderou Caravina.

A tecnologia do VAR, que tantas vezes redesenha destinos no futebol, assistiu à cena como mero espectador. Segundo Caravina, a natureza da infração a desarmava de competência: lances de reinício de jogo escapam à jurisdição da cabine.

Resta ao torcedor a dupla face do espetáculo: celebrar a beleza indiscutível do chute de Veiga ou questionar a justiça do desfecho. No campo e nas arquibancadas, o futebol, como a vida, pulsa no limiar entre o sublime e o controverso, oferecendo histórias que continuarão a ser contadas em mesas de bar e crônicas esportivas.

Palmeiras e Bahia entre a glória e a regra

O futebol, com suas complexidades e paixões, raramente permite que um jogo termine apenas no apito final. O embate entre Bahia e Palmeiras, ao invés de se encerrar no placar de 2 a 1, ganhou vida própria nas análises, debates e conjecturas que se seguiram. A cobrança de Raphael Veiga, que poderia figurar em qualquer antologia de golaços, também serve como um lembrete das minúcias que cercam o esporte e que, por vezes, decidem o destino de partidas e clubes.

A posição dos jogadores do Palmeiras junto à barreira não era mera casualidade, mas um deslize que, à luz das regras, comprometeria o lance. Ainda assim, o gol foi confirmado, e o Verdão carregou os três pontos de volta para casa. É uma vitória que, como muitas outras no futebol, traz consigo não apenas o brilho dos momentos inesquecíveis, mas também a sombra das controvérsias que os acompanham.

Talvez seja essa ambivalência que tanto fascina no futebol: um esporte onde a linha entre o épico e o questionável é tão tênue quanto o instante em que a bola cruza a linha do gol. Fica ao torcedor e ao tempo, juízes supremos do esporte, decidir como esse episódio será lembrado. Se como um lampejo de genialidade ou como um ponto de interrogação na história do campeonato, só o desenrolar das rodadas poderá dizer.

Fonte: www.lance.com.br

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