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A Educação em Transição – Como a Pandemia Reinventou o Ensino

A Educação em Transição - Como a Pandemia Reinventou o Ensino

No turbilhão da pandemia, o Saeb 2021 desvela a metamorfose da educação. Ensino remoto, ajustes curriculares e novas estratégias emergem de um cenário caótico. Descubra como escolas reinventaram suas práticas para enfrentar os desafios sem precedentes impostos pela Covid-19.

Os ecos da pandemia se refletem nos números de 2021, revelados na última sexta-feira (16/09) pelo Ministério da Educação e pelo Inep. Sendo Assim o Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb) e o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) nos mostram um panorama marcado pela sombra da Covid-19, exigindo de nós uma leitura cuidadosa e ponderada.

Logo os resultados do Saeb 2021 revelam que, no segundo ano do ensino fundamental, a maior parte dos alunos (15,2%) se encontra no nível 5. Uma escala que se estende até o 8 para avaliar os conhecimentos em língua portuguesa. Comparado a 2019, antes da pandemia, a proporção era de 21,6% no mesmo nível.

Reflexões sobre o Impacto da Pandemia na Educação

Esses números, mais do que estatísticas, são fragmentos da nossa realidade alterada, clamando por um entendimento que vá além da superfície. É um convite para refletirmos sobre as cicatrizes deixadas pela crise sanitária em nossas escolas e em nossos jovens.

Na matemática, o espelho de nossas inquietações acadêmicas reflete um cenário onde a maioria dos alunos do 2º ano do ensino fundamental (18,2%) se encontra no nível 4. Pois em 2019, essa mesma faixa tinha uma concentração de 19,8%, revelando uma estabilidade inquietante em meio à pandemia.

O ministro da Educação, Victor Godoy, declarou que, antecipando as possíveis distorções nos resultados, o ministério, junto aos estados e municípios, procurou dialogar com o Congresso Nacional para ajustar as legislações e garantir coerência nos índices que orientarão o repasse financeiro. “Nosso objetivo”, disse Godoy, “é assegurar que todas as escolas que atingiram os critérios mínimos recebam seus resultados. Assim permitindo-lhes aprimorar e ajustar seus métodos de ensino.”

Em meio a essa trama de números e políticas, há um pedido implícito: que não sejamos apenas espectadores passivos das estatísticas, mas agentes ativos na busca pela verdade educacional que possa, finalmente, curar as feridas deixadas pela crise.

O Saeb, esse ritual de avaliação que se repete a cada dois anos, desdobra-se em uma lente que observa a qualidade da educação básica no país. Em 2021, aproximadamente 5,3 milhões de estudantes foram convocados a se revelar através dessas provas.

Os Resultados não são meros números; são a expressão crua da qualidade da Educação Brasileira

Oferecendo uma base sólida para a criação, o acompanhamento e o aprimoramento das políticas educacionais.

Entre 8 de novembro e 10 de dezembro, o Inep lançou o Saeb em mais de 72 mil escolas, públicas e privadas, espalhadas por todas as unidades da Federação. A adesão foi maciça: 96,9% das 254.728 turmas e 97,1% das 74.539 escolas participaram. Do mesmo modo escolas públicas com mais de 10 alunos nos 5º e 9º anos do ensino fundamental, e nas 3ª e 4ª séries do ensino médio, foram submetidas a avaliações em língua portuguesa e matemática. Escolas privadas aplicaram o mesmo exame de forma amostral.

Esses momentos de teste são mais do que simples avaliações; são um espelho que reflete, com precisão cortante, o estado da nossa educação e o reflexo de nossas políticas e práticas.

Em primeiro lugar as provas de língua portuguesa e matemática foram aplicadas ao 2º ano do ensino fundamental, abrangendo uma amostra de escolas públicas e privadas. No 9º ano do ensino fundamental, o Saeb também se debruçou sobre ciências humanas e ciências da natureza, em uma amostra representativa das mesmas instituições.

Logo as médias de desempenho, que emergem do Saeb, juntamente com as taxas de aprovação, reprovação e abandono registradas no Censo Escolar. Formando assim o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb). Logo esse índice, um termômetro da qualidade educacional, revelou uma constância inquietante. Em 2021, o Ideb dos anos iniciais do ensino fundamental marcou 5,8, quase idêntico ao 5,9 de 2019. Nos anos finais do ensino fundamental, o índice subiu de 4,9 para 5,1. No ensino médio, o Ideb permaneceu estático em 4,2, como em 2019.

Saeb 2021: Um Reflexo das Transformações no Ensino Básico

Afinal esse índice, longe de ser um mero número, é o farol que orienta as políticas públicas voltadas para a melhoria da educação. É a bússola que aponta para as metas e desafios que a educação básica precisa enfrentar e superar.

Visto que o Saeb 2021 emerge das sombras de um contexto educacional marcado pela Covid-19, um tempo em que o normal foi dissolvido e o ensino se viu forçado a reinventar-se. A pandemia, além de interromper as atividades presenciais, conduziu muitas escolas a um labirinto de novas abordagens e revisões curriculares, reverberando nas avaliações.

Por fim os dados revelam um cenário transformado: 92% das escolas de educação básica, alvo do Saeb, se lançaram no ensino remoto ou híbrido, e 14,45% ajustaram a data de término do ano letivo. Nesse panorama, 72,3% das instituições reorganizaram seus currículos para priorizar habilidades e conteúdos essenciais.

Além disso, o conceito de “continuum curricular” encontrou espaço em 17,2% das escolas. Esta abordagem, quase um ciclo de renovação, permite que anos escolares se entrelacem, oferecendo dois anos para alcançar os objetivos de aprendizagem. Assim, o currículo se adapta à nova realidade, tentando preencher as lacunas deixadas pelo caos.

Fonte: https://www.digitalnew.com.br/

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